Operação destrói balsas de garimpo ilegal no Amazonas

 

Foto: Comando Conjunto Apoena

 

10 dragas de garimpo ilegal foram destruídas após desdobramento da Operação Ágata, realizada pelas Forças Armadas e agentes de Órgãos de Fiscalização e Segurança. A ação foi realizada no rio Puruê, um braço do rio Japurá, no município de Japurá, durante o último fim de semana.

De acordo com o Comando Conjunto Apoena, responsável pela Operação, as dez dragas estavam escondidas em meio à imensidão amazônica, das quais 10 delas foram inutilizadas nos últimos três dias.

Além das dragas destruídas, a Operação ainda aprenderam armamento irregular e 1,154 kg de mercúrio, substância tóxica utilizada no processo de extração de ouro.

Conforme o Comando Conjunto Apoena, todo o material foi apreendido e os equipamentos inutilizados, conforme protocolos legais.

A ação contou com o apoio de agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia Federal (PF), embarcados nos meios fluviais da Marinha do Brasil (MD) e do Exército Brasileiro (EB).

 

Foto: Primeiro Comando Apoena


 
Operação Ágata

Coordenada pelo Ministério da Defesa, a Operação é conduzida pelo Comando Conjunto APOENA e visa assegurar a soberania nacional e intensificar a presença do Estado na Amazônia, reforçando o combate aos crimes na região de fronteira, especialmente o combate ao narcotráfico e crimes ambientais.

Segundo o Ministério da Defesa, a Operação ainda busca levar assistência aos povos tradicionais (indígenas e ribeirinhos) localizados em regiões de difícil acesso. De acordo com o Comando Apoena, mais de 45 mil assistências médicas já foram realizadas e cerca de 110 mil medicamentos já foram distribuídos em cerca de 50 comunidades indígenas e ribeirinhas.

A Operação Ágata atua no monitoramento de uma área que ultrapassa 510 mil km², extensão equivalente ao território da Espanha.

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