Empreendedores de Parintins registram aumento na procura por flau durante o verão amazônico

Flal
Foto: +amz


Com o avanço do verão amazônico, as temperaturas sobem de norte a sul do Estado. A temporada de calor também aquece a criatividade dos empreendedores de Parintins, especialmente daqueles que oferecem alívio para o calor intenso, como os produtores de flau da cidade.

O flau faz parte da cultura amazonense e pode ser encontrado em todos os cantos da Ilha Tupinambarana. Trata-se de uma espécie de sorvete artesanal congelado, colocado em saquinhos plásticos, muito popular nos municípios do interior. As receitas são variadas e podem ser feitas com frutas, leite ou essências.

Independentemente do sabor, o flau é um verdadeiro oásis para quem busca se refrescar. Os preços variam conforme os ingredientes, mas podem ser encontrados a partir de R$ 1,00.

Simples, refrescante e bastante apreciado, o flau também ganhou versões gourmet, com ingredientes mais sofisticados, e até alcoólicos.

Para empreendedores como Paulo Tarso, a demanda pelo produto cresce significativamente nesta época do ano. A produção da sobremesa se tornou uma fonte essencial de renda para a família dele.


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“Desde o tempo do Festival, a gente vem fazendo uma produção a cada 20 dias de mais ou menos 500 unidades. E esse é o tempo em que nosso estoque se esgota. Às vezes até em menos dias. Estamos trabalhando desde o início do ano, desde a formalização da nossa empresa. É um trabalho bem caseiro, que começou para ajudar na renda da família e para custear a estadia da nossa filha, que cursa Medicina em Manaus”, contou o empreendedor.

Com o crescimento do negócio, Paulo já planeja novos investimentos:


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“Nosso flau é à base de iogurte e temos versões tipo frozen ou mousse, o que faz uma grande diferença no sabor. Acreditamos que, muito em breve, a produção de flau vai se tornar nossa principal fonte de renda. Por isso, estamos investindo para possibilitar nosso desenvolvimento”, afirmou.

Amanda Garcia é outra empreendedora que aposta no flau como alternativa para garantir uma renda extra. Ela também percebeu o aumento na demanda nas últimas semanas.

"A gente fazia uma média de 100 flaus pra vender na semana, mas agora os 100 a gente vende em menos de dois dias. De julho até o fim do ano, a demanda fica perfeita pra gente", explicou a empreendedora.

Conhecido por diversos nomes no interior do Estado — sacolé, geladinho, din-din, chup-chup — não importa como o consumidor peça: o flau é sempre um alívio nas calorosas tardes do Norte do país.

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