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Foto:+amazônia |
Apenas sete meses após a inauguração da Praça Judith Prestes, localizada na orla da cidade, parte da estrutura precisou ser interditada por apresentar rachaduras no muro de contençao e falhas visíveis na pavimentação com risco de desabamento na região afetada.
Diante dessa situação, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Parintins, abriu um inquérito civil para apurar o que pode ter dado errado na obra. A investigação foi determinada pela promotora de Justiça Marina Campos Maciel, após o recebimento de uma denúncia formal apontando os danos.
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Um parecer técnico da Defesa Civil do Estado reforçou a gravidade do caso. Segundo o laudo, houve falhas na execução do projeto, como o uso de materiais inadequados, ausência de sistema de drenagem e até construção em área de risco, com histórico de deslizamentos.
“A estrutura mal completou sete meses e já cedeu. Isso coloca em risco a segurança das pessoas. Nosso papel é investigar e cobrar respostas”, afirmou a promotora Marina Campos.
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A investigação vai apurar se houve falhas na contratação, execução e fiscalização da obra. Além da Prefeitura de Parintins, a empresa responsável pela construção, Ribeiro Torres LTDA, também é alvo da apuração.
Outro ponto que chama atenção do MP é o fato da Prefeitura ainda não ter apresentado nenhum laudo técnico que justifique ou conteste os problemas apontados pela Defesa Civil. Tampouco informou que medidas adotou para responsabilizar a empresa pela obra defeituosa.
Enquanto as investigações continuam, obras foram realizadas no local ao longo do mês de junho e a área foi reaberta para a população durante o Festival. No entanto, placas foram instaladas nesse trecho da orla alertando para riscos de deslizamentos.