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Foto: +amazonia |
De acordo com a Estação de Monitoramento de Parintins, do Serviço Geológico do Brasil (SGB), são exatamente 18 dias sem alteração de nível na região. O rio alcançou a marca de 8,53 metros no dia 20 de maio, 10 centímetros acima da da cota de inundação na região, que é de 8,43 metros.
Segundo a Defesa Civil de Parintins, em torno de 2 mil famílias em 20 comunidades rurais estão sendo afetadas no município. Na cidade, quintais de algumas casas em áreas mais baixas da Ilha estão alagados. Ainda de acordo com a Defesa Civil, equipes de saúde e de assistência social realizam o acompanhamento das famílias afetadas para disponibilização de auxílio.
Olho no repiquete
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Foto: +amazonia |
A chegada de junho marca o fim do inverno e da cheia dos rios na região amazônica. De acordo com especialistas, após a desaceleração do ritmo de subida das águas, a próxima etapa deverá ser o "repiquete", como é chamado na região o fenômeno natural de oscilação do nível das águas, tal qual o efeito sanfona.
O repiquete ocorre quando a cheia atinge o limite e o rio começa a estabilizar. No entanto, o período também é marcado por chuvas isoladas nas cabeceiras dos rios, o que provoca mudanças do nível das águas, que volta a subir temporariamente. Esse processo pode se repetir algumas vezes antes do início da vazante.
Situação do Amazonas
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Foto: +amazonia |
De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, 36 municípios do Estado declararam situação de emergência por conta dos efeitos da cheia na região. Mais de 371 mil pessoas foram afetadas pelo fenômeno.
Conforme a Defesa Civil, Parintins é os municípios da região do Baixo Amazonas permanecem em situação de alerta.