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| Foto: Polícia Civil |
Durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (21), na Delegacia Geral (DG) em Manaus, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) apresentou novos detalhes da investigação que levou à prisão de três irmãos suspeitos de envolvimento em um estupro coletivo contra uma adolescente de 17 anos. O crime teria ocorrido no dia 7 de julho, na comunidade Sagrado Coração, zona rural de Nhamundá.
As investigações estão sendo comandadas pelo delegado Paulo Mavignier, da Departamento de Polícia do Interior (DPI) e pelo delegado Elton Araújo, da 43ª Delegacia Interativa de Polícia de Nhamundá.
Segundo a polícia, os homens, com idades entre 32 e 39 anos, foram detidos preventivamente após investigações apontarem participação direta no abuso. Segundo os delegados responsáveis pela investigação, a jovem foi abordada após perder o transporte escolar e voltava a pé para casa. Um dos suspeitos tentou dopá-la com uma substância em pó, aplicada no nariz da adolescente. Como o narcótico não surtiu efeito, os agressores usaram força física, causando lesões corporais confirmadas por perícia médica.
Conforme a polícia, as investigações iniciaram depois da vítima receber atendimento médico no município, após uma tentativa de suicídio após o crime.
Operação integrada e perfil dos agressores
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| Foto: Polícia Civil |
A prisão dos suspeitos contou com o trabalho conjunto da Secretaria Municipal de Segurança, do Departamento de Polícia do Interior (DPI) e da 43ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Nhamundá. Um dos irmãos detidos é apontado como liderança do tráfico de drogas local, o que levanta suspeitas sobre a motivação do crime e possíveis envolvimentos com outras práticas ilícitas.
A Polícia Civil informou que os investigados responderão pelo crime de estupro e passarão por audiência de custódia nos próximos dias.
A vítima está recebendo acompanhando psicológico e social de equipes especilaizadas.
Os delegado Paulo Mavignier reforçou os contatos 181 (SSP-AM) e Disque 100 (Direitos Humanos) para denúncias de casos de violência. A polícia garante o anonimato e proteção às vítimas.